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Reconheça e evite esses sete erros ao tratar uma dor de cabeça

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Estresse físico e emocional, barulho, luminosidade excessiva, dormir pouco, jejum prolongado, consumo excessivo de álcool, gorduras, sedentarismo: todos esses são apenas alguns dos gatilhos mais comuns para a dor de cabeça. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de treze milhões de brasileiros apresentam dores de cabeça diariamente. A neurologista Thaís Rodrigues Villa, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que a grande maioria, infelizmente, costuma procurar atendimento médico apenas quando a dor de cabeça aparece com crises intensas e, principalmente, muito frequentes. Mas esse é apenas um dos equívocos quando o assunto é tratar a cefaleia. Veja outros sete erros e elimine a dor de cabeça junto com esses maus hábitos.

Automedicação

O uso excessivo de analgésicos, sem prescrição médica, pode transformar uma dor de cabeça esporádica em crônica, ou seja, quase diária. “Quanto mais se toma analgésicos, menos efeito eles fazem, o que pode fazer a pessoa procurar remédios mais potentes, ou aumentar sua dose, levando a um perigoso círculo vicioso de dor”, explica a neurologista Thaís Rodrigues Villa. O uso excessivo de medicações analgésicas é hoje a principal causa da enxaqueca crônica. “Analgésicos são medicações necessárias e excelentes para o tratamento das crises de dor aguda – o problema é a forma indiscriminada com que são usados, sem um diagnóstico e orientação médica adequada”, explica. Ao procurar um médico para tratar a dor, muitos pacientes tem que ser “desintoxicados” de todos esses remédios. Ou seja, todos os medicamentos utilizados são suspensos, para que o tratamento que vai prevenir a dor crônica funcione.

Não prestar atenção na dor

Fazer um diário de dor de cabeça ajuda não apenas quem sofre com a dor, mas também seu médico a combater a cefaleia – uma vez que os diagnósticos da enxaqueca e da dor do tipo tensional se baseiam nos dados clínicos, ou seja, nas informações que o paciente trouxer à consulta. “Quanto mais detalhado melhor”, orienta Thaís Rodrigues, que aconselha: “Deve-se anotar no diário os dias em que a dor acontece, sua duração, intensidade, sintomas associados, se houve uso de alguma medicação e a situação desencadeante da crise”.

Manter os velhos hábitos

Junto com o diário da dor, você vai também acabar descobrindo quais situações fazem a sua dor se agravar e, com isso, poderá evitá-las. A neurologista Thaís Rodrigues Villa explica que inibir as crises é a base do tratamento da cefaleia. Mudar hábitos, conforme a orientação do seu médico, é o primeiro passo para acabar com o incômodo.

Não seguir o tratamento médico

Mesmo evitando os desencadeantes, algumas pessoas precisarão fazer um tratamento específico para prevenir que as crises ocorram. Ele é feito com medicações não analgésicas, prescritas pelo médico caso a caso, que vão ser tomadas diariamente por algum tempo. O neurologista José Geraldo Speciali, da Sociedade Brasileira para Estudos da Dor (SBED), explica que quando as crises são de baixa frequência – até duas vezes por mês – pode-se tomar analgésico apenas nos dias da crise. Mas se elas excedem essa frequência, há necessidade do tratamento preventivo por um tempo de, no mínimo, seis meses.

Tentar se diagnosticar

Thaís Rodrigues explica que é comum confundir os fatores desencadeantes (dormir mal, por exemplo) com as causas da cefaleia. “Identificar os gatilhos refere-se a descobrir quais fatores estão relacionados ao aparecimento das crises, mas quem vai diagnosticar e tratar a doença de base é o médico especialista, em geral neurologista, que deve ser procurado idealmente para um diagnóstico e tratamento corretos”, orienta.

Conviver com a dor

A dor é um alerta de que algo está fora de ordem no seu corpo, eliminar esse sinal pode trazer consequências indesejadas. O neurologista José Geraldo Speciali conta que estudos demonstram que quem sofre de cefaleia frequente tem pior qualidade de vida em comparação com quem não convive com a dor. “E mais, os pacientes evitam situações importantes como contato social, reuniões familiares e processos seletivos em função da ansiedade, ou seja, o medo de assumir compromissos e não poder ir caso tenha uma crise nesse dia”, conta.

Esperar a dor passar

Muita gente pensa que o melhor é esperar a dor de cabeça passar. Mas nem sempre isso funciona. Thaís Rodrigues explica que a dor de cabeça crônica tem tratamento. Ele é feito com medicações prescritas por um especialista – a maioria dessas medicações são tomadas via oral. Mas também existem outras opções, como a acupuntura, as orientações de rotina, como a alimentação adequada, e o exercício físico regular.