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Estresse é o principal gatilho da enxaqueca; Bem Estar explica outros quatro importantes

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O tratamento da enxaqueca depende de um diagnóstico, da frequência da dor, dos tipos de gatilhos e quadros associados. Em alguns casos, a enxaqueca está ligada à depressão e à ansiedade.

Enxaqueca, quem tem sabe o quanto dói! No Bem Estar desta quinta-feira (15), a neurologista Dra. Thais Rodrigues Vila fala sobre os cinco principais gatilhos da dor de cabeça, como o estresse, que provoca um desequilíbrio emocional muito grande. Já a endocrinologista Dra. Alessandra Rascovski explica que as mudanças de hábito e de alimentação também podem ser remédios importantes!

SAIBA MAIS

Como é o cérebro de quem sofre de enxaqueca? As pessoas que sofrem de enxaqueca têm os estímulos elétricos mais intensos, por isso têm um cérebro mais sensível a tudo. O cérebro processa as emoções, os sentimentos, a dor e os estímulos externos, como barulho, som e luz, de forma mais intensa, por isso, é comum quem sofre de enxaqueca ter depressão ou ansiedade, justamente por causa dessa sensibilidade emocional ser maior.

Os principais gatilhos da enxaqueca são: estresse, menstruação (mudança hormonal), privação do sono, jejum prolongado e mudança climática.

O tratamento da enxaqueca depende dos seguintes aspectos: diagnóstico, frequência da dor, tipos de gatilhos e quadros associados. Em alguns casos a enxaqueca está ligada à depressão e à ansiedade.

Tratamentos para enxaqueca: medicação oral, toxina botulínica (em casos crônicos), fisioterapia, biofeedback e mudança de hábitos.

Qual a diferença entre dor de cabeça, enxaqueca e dor de cabeça tensional?

Dor de cabeça e cefaleia são sinônimos. A dor de cabeça é sintoma de muitas doenças, porém nesses casos, a dor desaparece com o tratamento. O grau de incapacidade é baixo e a dor é leve.

Já enxaqueca não é sintoma, a dor da enxaqueca é a própria doença. Mesmo tratada, a dor pode ser sentida porque são pessoas que têm um cérebro mais sensível. O grau de incapacidade é alto, a dor é latejante, forte e dispara com alguns gatilhos. A causa é genética, já foram identificados mais de 30 genes que apontam a pré-disposição genética. A dor pode evoluir e se tornar uma enxaqueca crônica e ainda estar associada à depressão e à ansiedade. Precisa de tratamento e pode causar náusea e vômito.

Na dor de cabeça tensional, a dor é leve e contínua. A dor causa pressão ou aperto na cabeça e não é latejante. Geralmente um analgésico e o descanso resolvem a dor, ela não causa náusea, nem vômito.

Por que o analgésico pode piorar a dor de quem sofre de enxaqueca?Estudos mostram que usar mais de 12 doses de analgésico por mês causa um efeito rebote da dor. Primeiro o cérebro começa a se acomodar com o uso contínuo do analgésico e o medicamento vai perdendo efeito. Depois, quando a pessoa deixa de consumir o medicamento, o cérebro sente falta e provoca a dor, como um efeito rebote. Quem faz uso de vários tipos de analgésicos na tentativa de encontrar um que tenha efeito, muda as características da dor, o que dificulta ainda mais o tratamento da enxaqueca.

O tratamento para enxaqueca não é feito com analgésico, nem com anti-inflamatórios, são medicamentos que diminuem a sensibilidade do cérebro. Quando tratada, a enxaqueca reduz as crises e mesmo exposta aos gatilhos, a pessoa consegue evitar a dor.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/estresse-e-o-principal-gatilho-da-enxaqueca-bem-estar-explica-outros-quatro-importantes.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=bemestar