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Como tratar os cinco principais tipos de dor de cabeça

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Imagine algumas situações corriqueiras como uma reunião demorada de trabalho, a festa de aniversário do seu filho, uma noite de sexo ou um bar com os amigos. Agora avalie: você conseguiria participar desses eventos se estivesse com dor de cabeça há mais de quatro horas? Provavelmente não. Apesar de ser encarada como um sintoma banal, a cefaleia é considerada pela Organização Mundial de Saúde uma das 20 dores mais incapacitantes que uma pessoa pode ter. As estatísticas da Sociedade Brasileira de Cefaleia derrubam outro mito comum, o que diz que dor de cabeça é coisa de mulher. De acordo com a entidade, cerca de 50% dos homens apresentam pelo menos um episódio ao mês e 13 milhões de brasileiros sofrem com essa dor no mínimo 15 dias ao mês. A solução mais simples, tomar um analgésico, pode não ser a mais eficaz. “Existem mais de 200 tipos de dor de cabeça listadas, entre primárias, aquelas em que a dor é a própria doença, e secundárias, quando a cefaleia é um sintoma de outra enfermidade”, explica a neurologista Thaís Villa, coordenadora da recém-lançada Clínica de Cefaleias do HCor Neuro. Conheça os tipos mais frequentes, descubra qual é a sua dor e como se livrar.

Enxaqueca

Há 30 milhões de brasileiros que vivem com essa doença neurovascular genética. Apesar de pesquisas apontarem que esse mal prevalece em mulheres, até a puberdade a proporção entre os sexos é equivalente. “Como não tem cura, a disparidade na vida adulta pode ser decorrente de questões hormonais, que tornam as mulheres mais suscetíveis à dor, ou a erros de diagnósticos, já que muitos homens têm enxaqueca, mas não se queixam de dores severas”, explica Thaís. Então, fique atento a outros sintomas como náuseas, sensibilidade a luz, sons, cheiros e movimentos bruscos, tonturas e aura visual (flashes, pontos de luz e até perda temporária de visão). E atenção: “O uso abusivo de analgésicos (acima de dois comprimidos por semana) aumenta a frequência e a intensidade das crises”, alerta Marcelo Ciciarelli, neurologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

Astenopia

 “A partir dos 40 anos, a musculatura do olho precisa se esforçar mais para encontrar o foco dos objetos, tornando mais comuns os casos de astenopia”, diz Erika Yasaki, oftalmologista do Hospital Israelita Albert Einstein. O sintomas são dor de cabeça, olhos cansados e secos e visão embaçada.

Cefaleia em salvas

Esta doença genética é 4 vezes mais frequente em homens de meia idade, e causa dores mais intensas que as da enxaqueca. “Ela é cíclica. Dura alguns minutos, desaparece e volta pouco tempo depois”, diz Antonio Carlos Till, diretor médico do Vita Check-up Center, centro especializado em programas de avaliação de saúde. “Frequentemente, ela está relacionada ao estresse”, completa. Os sintomas que acompanham a dor, que é incapacitante, são lacrimejamento unilateral, olho avermelhado, narina que escorre ou fica bloqueada e queda da pálpebra. “Os picos vêm e vão em períodos que duram de 4 a 8 semanas”, explica Marcelo Ciciarelli. “E o paciente pode ficar de 6 meses a 2 anos sem apresentar novas crises”, completa.

Cefaleia tensional

É a mais comum das dores de cabeça, afetando 95% da população. “É aquela dor que frequentemente sentimos no fim de um longo dia de trabalho, quando vivenciamos muito estresse”, explica Ciciarelli. Por não ser uma dor severa, o paciente raramente procura um médico e pratica a automedicação. Mas atenção: se você sentir essa dor por até 15 dias no mês, ela é considerada crônica e exige tratamento.

DTM

A disfunção temporomandibular é um conjunto de anormalidades que atinge as articulações do maxilar. Aproximadamente 68,6% das pessoas têm ao menos um sintoma de DTM, a dor de cabeça é um dos mais relevantes. “São dores crônicas, que tendem a se agravar em condições de tensão”, explica Nicolas Homsi, cirurgião bucomaxilofacial.

Dores nada convencionais

Cefaleia associada à atividade sexual
A dor é desencadeada pela atividade sexual e aumenta com a excitação. Seu ápice se dá pouco antes ou no momento exato do orgasmo.

Cefaleia hípnica
Antigamente, era chamada de cefaleia do despertador, porque acorda o paciente no meio da noite. Ocorre normalmente pela primeira vez depois dos 50 anos.

Cefaleia da tosse
Predominante após os 40 anos, é provocada por tosse e esforço abdominal.

Cefaleia trovoada
Os pacientes descrevem a dor como um raio partindo sua cabeça ao meio.

Fonte: CQ globo.com